Mais de dez mil pessoas embarcaram no sábado (02/12), na Central do Brasil rumo a Oswaldo Cruz para festejar o Dia Nacional do Samba. A operação afinada permitiu entrar no compasso da demanda e oferecer mais dois horários extras ao público. Com isso, a 28ª edição do Trem do Samba bateu recorde de passageiros – até o ano passado, eram três composições que levavam os sambistas até o tradicional bairro do subúrbio carioca. 

Na 28ª edição, coube a porta-bandeira Selminha Sorriso, da Beija-Flor, carregar o estandarte do Trem do Samba, acompanhada pelo mestre-sala Jerônimo. A ideia de comemorar o mais popular dos ritmos brasileiros com uma viagem pelos trilhos que cortam os subúrbios do Rio partiu do músico e pesquisador Marquinhos de Oswaldo Cruz  e foi inspirada no trajeto que Paulo da Portela fazia nos anos 1920. O evento  reforça a ligação histórica entre o trem e o samba e celebra o fato de que diversas escolas de samba dos dias de hoje nasceram e cresceram ao longo da linha férrea.